segunda-feira, 8 de junho de 2015

Desde que me acidentei de moto e fiquei limitado pra minha mobilidade de uma forma geral.Resolvi fazer pesquisas pra algumas perguntas que me faço . PORQUE AS MULHERES ESTÃO SI EXIBINDO MAIS em especial nas redes sociais .

Nessa busca por algumas respostas , encontrei em algumas matérias de especialistas no assunto.  O que não significa ser ou não da minha concordância. Apenas explicações aceitaveis.

ensaios eróticos para presentear o marido com uma revista... O que está por trás dessa realidade?






PRA QUEM EXATAMENTE AS MULHERES SI MOSTRAM ?

Busquei  algumas entrevista como a do GUSTAVO GITTI que foi
Fui chamado pelo Fausto Salvadori (autor de um dos melhores conteúdos no PdH e do excelente Boteco Sujo) para uma entrevista que virou texto e acabou não sendo publicado na matéria "Por que elas querem se mostrar", na edição de outubro de 2014 da revista Alfa.

Diz Gustavo : Sou contra o excesso de psicologização e cientifização da sexualidade, como se tudo pudesse ser explicado por médicos, psiquiatras e sexólogos analisando fisiologia, hormônios e sinapses. O que concordo em numero genero e grau.
Quando falamos de sexo, tem sempre um elemento não sexual na jogada. E, quando falamos de outras coisas, tem sempre um elemento de sexo. É assim que olho para a questão da exposição feminina voluntária na Internet.Gosto dessa exposição, mas não sei o quanto disso é feito por liberdade e o quanto é feito seja no facebook ou whatisapp, porque as mulheres estão reféns de uma estrutura oculta. Não sei mesmo.As mulheres (certos homens também, claro) são dependentes do olhar masculino para afirmar sua identidade. "Quem sou?" é inseparável de "Quem você vê quando olha pra mim?".
Como disse Sartre, o corpo só se faz corpo quando tocado por outro.
A exibição do corpo é, nesse sentido, uma forma de ser olhada, reconhecida, de se sentir viva, de ter o próprio corpo, por mais estranho que isso pareça.E pra quem elas se expõem? Para algum homem específico? Para a mídia?
Não, elas se expõem para a Internet. Isso mesmo, pois a Internet é a garantia de que elas serão vistas por alguém. Serão vistas, é isso o que importa. Elas não precisam nem expor o nome ou o rosto. O gozo está no próprio ato de se mostrar e depois de se ver na tela com a certeza de que alguém que as vê.
É um processo interno.Às vezes essa sensação de existir para um estranho é muito mais satisfatória do que a relação que ela construiu com as pessoas ao redor.
Não é raro eu receber email de mulheres contando que não são mais desejadas nem vistas pelos maridos, diz Gistavo.
Dai o desejo de dar pra alguém que só veem de longe todo dia ou com quem trocam emails. Ou com outras mulheres que correm atrás de homens que as ignoram completamente.
A Internet, assim, faz o papel desse homem que as acolhe e contempla sem julgamentos. Às vezes uma webcam é mais macho que muito homem por aí.

"Eu também posso ser puta"Essa é uma pergunta frequente de algumas mulheres não mais desejadas por seus maridos ou companheiros.

Então à mulheres que pagam para surpreender os maridos com ensaios sensuais, entregando uma revista personalizada. É uma tentativa digna de capturar o olhar masculino que normalmente vai para outro lugar. Uma tentativa de dizer: "Eu, esposa, também posso ser puta, capa de revista, objeto do seu gozo".

Um outro fator interessante é que o toque masculino é cada vez mais restrito ao sexo. O cara chega cansado, o cara não sabe dançar, não vai fazer uma massagem, não vai levar pra jantar, sentar ao lado e ficar acariciando... Nada disso. As mulheres, sem saber, acabam depositando todas as esperanças no sexo. Não é por acaso que muitas vinculam tanto sexo a amor, paixão, envolvimento. Em muitas casos, é o único momento em que se sentirão amadas, tocadas, olhadas, desejadas pelos seus parceiros.Essa vinculação de sexo à sensação de ser vista, tocada e amada se expande para além da cama e dos relacionamentos. De algum modo, se expor, tirar a roupa, se exibir causa uma satisfação pela imaginação de que, com o ato, ela está sendo mais admirada, valorizada, desejada, amada, enfim, por algum homem. Como o toque e o olhar do outro nos trazem à vida, estamos falando da própria sensação de existir.

O paradoxo da liberdade sexual

A questão irônica nesse debate vem de pensarmos a exposição sexual, supostamente fruto de mais liberdade, sob o contexto de casos como o da minissaia na Uniban, sem falar de outros episódios de repressão ao desejo feminino. Curiosamente, na minha visão, moralismo e liberdade sexual andam juntos, de modo positivo e também negativo. Um alimenta o outro. Explico.Pelo lado positivo, a repressão, o sexo como tabu, o moralismo convencional, careta, da família tradicional conservadora, tudo isso só cria um ar de mistério e transgressão, ambiente essencial para a sexualidade, para o erotismo, o prazer, o desejo fluir. Se tudo fosse aceito, natural, normal, se nada fosse transgressor, que graça veríamos no sexo? Muitas das fantasias sexuais, aliás, envolvem atos errados, sujos, nojentos, dos quais a própria pessoa se arrepende um pouco depois, quando não mais movida por tanto desejo.Pelo lado negativo (o problema, de fato), a repressão vem com preconceito, violência, agressão, ignorância, cegueira.
A  mulher que expressa seu desejo livre, que se mostra dona de sua sexualidade, é vista como puta. Um jeito que o homem inventou de reprimir, cortar, rebaixar, negar, como se dissesse: "Você não é dona do seu desejo; não, você é uma puta, eu posso comprar seu desejo".E como isso leva ao exibicionismo? Simples: a mulher (consciente ou não) entra no jogo, vira puta mesmo, pra valer, ou pra aceitar a imposição masculina ou para negá-la, numa tentativa de dialogar, lucidamente ou não, com sua própria necessidade de se sentir vista, admirada, desejada.Melhor ser desejada como puta do que não ser. E nisso elas se parecem com a mulher careta que aceita qualquer coisa no sexo apenas para poder se sentir amada pelo marido, não exatamente por vontade própria.
Vejo muito esse processo em mulheres mais velhas, mais adolescentes.

Hoje em dia é comum , adolescentes , jovens lindas , sem qualquer necessidade de se motrar publicamente pra provocar desejos e delirios masculino.  Hoje com todos os dias adelecente e mulheres maduras pelo tempo lindas, postaram fotos insinuantes ao nosso sonhar.

Um novo tipo de assovio para as gostosas

Mulheres são seres mais perspicazes que homens. Elas sabem do poder de seu próprio corpo. Usam-no desde a adolescência, se enfeitam, se exibem. É claro que essa força é também fonte de fraqueza, quando são reféns da famosa ditadura da estética, mas muitas sabem usar sua beleza, sabem explorar sua sexualidade muito mais do que os homens.Talvez uma parte desse movimento seja apenas o resultado de cada vez mais mulheres entrando na Internet para fazer o que já faziam na rua, mas agora com mais abertura, anonimato, recursos tecnológicos. Sim, ainda somos todos machistas. Movimento totalmente negativo? Duvido. Penso que é mais um momento de experimentação coletiva. E ninguém sabe bem onde (ou quem) vai dar.
Afinal desde a idade fos homens das cavernas,  mulheres são motivo de sonhos e delirios dos homens.  O mundo evolui a cada segundo,  muda, e as mudanças devem ser bem aceitas. Somos todos animaia racional, devemos ter o discernimento de saber conviver e aceitar as diferenças e gostos dos outros. Porque o mundo seria monotono sem brilho se todos gostacemos igual aos outros.
A propósito, ver mulheres seja como for é um colirio pra nós homens. E a intenet só veio substituir, para as milhares de anonomas, a revista pleyboy do  tempo de nós homens,  garotos buscando conhecimento do prazer da vida homem.

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