sexta-feira, 22 de maio de 2015

ESTATISTICAS DE ASSALTOS E SEQUESTROS que na maioria das vezes, o alvo preferido pela bandidagem são mulheres.



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Bairros nobres lideram sequestros relâmpagos no Rio

Barra da Tijuca e Recreio, na zona oeste, tiveram 16 casos nos primeiros 10 meses de 2009
As estatísticas da violência na cidade do Rio de Janeiro nos primeiros  meses deste ano revelam que é na região nobre da zona oeste, composta pelos bairros da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, onde mais se praticam sequestros relâmpagos na capital. De acordo com números do ISP (Instituto de Segurança Pública), vinculado à Secretaria de Segurança Pública, a região, que conta também com os bairros de Itanhangá, Grumari, Vargem Grande, Joá e Vargem Pequena, somou 16 casos de janeiro a outubro - 35% do total registrado na cidade (46 ao todo).
O sequestro relâmpago é classificado pelo ISP como "extorsão com momentânea privação de liberdade" e se difere do sequestro comum porque não tem cativeiro. Para o delegado da Barra da Tijuca, Rafael Willis, a região que possui condomínios luxuosos e grandes centros comerciais atrai criminosos.
- Atribuo tudo isso ao poder aquisitivo da população [estimada em 300 mil]. E conseguimos identificar grupos que praticavam esse tipo de crime aqui. Já prendemos seus integrantes e a situação melhorou nos últimos quatro meses. Apesar de serem de fora da região, os criminosos conheciam bem a área e suas rotas de fuga.
Só a Barra da Tijuca tem os mais altos índices de desenvolvimento humano (IDH) da cidade. O IDH geral é de 0,959, o oitavo maior do município (só perdendo para bairros da zona sul), mas superior ao de toda a capital (0,842). O IDH de educação, no entanto, é o maior entre os 126 bairros do Rio, com 0,996, e o de renda chega a 1,000, o mais alto empatado com outros dez bairros da zona sul.
Questionado pelo R7, o comandante do batalhão da área, tenente-coronel Adílson Lourinho da Silva, se espantou com o total de sequestros relâmpago.
- Estou aqui desde o dia 1º de outubro, e não tenho conhecimento desses números. Desde que cheguei, estou cumprindo as metas. Não posso falar do que aconteceu antes.
Um dos sequestros relâmpagos registrados na área terminou em morte. Em julho, um advogado de 45 anos foi capturado por cinco homens armados quando ia a uma farmácia na avenida das Américas. Os criminosos obrigaram a vítima a levá-los a seu apartamento, mas, para não preocupar a família, o advogado foi com eles para um imóvel vazio de um amigo. Após quatro horas em poder dos sequestradores, ele acabou assassinado, ao tentar fugir, porque os criminosos descobriram que estavam sendo enganados. O presidente da Câmara Comunitária da região, Delair Drumbosck, defende segurança com planejamento.
- Esse número é preocupante. É 16 agora mas pode ser mais depois. Esse problema de sequestro relâmpago é cíclico. Uma hora ele cresce em Ipanema, no Leblon, no Alto da Boa Vista, na Barra da Tijuca. Vai de acordo com o policiamento empregado. Esse crime está se deslocando porque, provavelmente, na zona sul, o cerco deve estar sendo maior, mas o policiamento não pode ter cobertor curto. É preciso planejamento.




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